Seu óleo de soja é transgênico?




Pela primeira vez o símbolo dos transgênicos apareceu no supermercado. Os produtos “pioneiros” foram os já conhecidos óleos de soja Soya e Primus, da multinacional Bunge, que acatou a decisão judicial que saiu em setembro, conforme já publicamos neste blog. Por que o fabricante não tinha rotulado ainda? Porque alegava que seus produtos não tinham nem 1% de conteúdo transgênico, que é o que a lei estipula como condição para a indicação aparecer no rótulo.

Mas a Justiça entendeu que não importa a quantidade: se tem algum resquício de transgênico, o consumidor deve saber. Como? Prestando atenção à embalagem e procurando um triângulo amarelo com um “T” dentro (há quem diga que parece um sinal de trânsito). Mas a Bunge já avisou não rotulará desta forma nenhum outro produto.

A pesquisadora Alda Lerayer, especialista no assunto, lembrou que 70% dos alimentos industrializados contêm algum derivado da soja, e estima-se que 65% da soja plantada no Brasil é transgênica. Será que rotular só óleo de soja vai fazer realmente alguma diferença?

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